Arte Central - A experiência plástica na educação inclusiva

SINOPSE: O que significa proporcionar experiências ligadas à linguagem visual e plástica verdadeiramente inclusivas? De que modo deve o/a professor/a ou educador/a estar capacitado/a para responder aos desafios de uma criança/jovem ou grupo neurodiverso ou com perfis de sensoriais heterogéneos no âmbito de uma experiência de expressão plástica? Existem pressupostos teóricos e éticos que devem ser estudados previamente à intervenção com populações com necessidades específicas nesta área? Estas são apenas algumas perguntas fundamentais que lançam a tónica desta formação não só para o porquê da importância de criar oportunidades de experimentação plástica, mas sobretudo para a consciencialização do papel do/a professor/a ou educador/a enquanto mediador/a mais informado/a, capaz de amplificar a atividade artística para além da dimensão da realização material de um produto final decorativo. A estrutura da formação integra a teoria e a prática, procurando dar exemplos de intervenção usando a experiência plástica junto de populações com necessidades específicas, que deverão ser compreendidos como pontos de partida para possíveis variáveis, de acordo com as características e potencial de cada criança/jovem.

CONTEÚDOS:

  1. Enquadramento da temática: pressupostos ético-filosóficos, conceitos relevantes, análise crítica de programas nacionais e internacionais de criação plástica em contextos diversos, impacto e contributo de artistas com incapacidade no campo das artes plásticas.
  2. Propostas de experimentação plástica: exercícios simples com materiais e técnicas com alto potencial expressivo e transdisciplinar, análise e realização de propostas com base em ferramentas digitais, conceção de uma proposta de experimentação plástica original, modalidade e instrumentos de avaliação da intervenção e dos participantes com necessidades específicas.
  3. Partilha das propostas concebidas pelas/os formandas/os.

AVALIAÇÃO: Preenchimento de um questionário.
Realização de um relatório final individual sobre a formação.
A avaliação tem uma escala de 1 a 10 valores, considerando-se classificação positiva a partir de 5 valores. Será atribuído um número de horas de formação, de acordo com o registo de acreditação do CCPFC. Neste caso serão 12 horas.

SOBRE A FORMADORA
Filipa Machado Rodrigues
é investigadora integrada no CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas Artes e Investigadora colaboradora no CIIS – Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde, Universidade Católica de Lisboa. Doutorada em Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, é atualmente docente no Instituto Politécnico de Leiria (ESECS) e frequenta o último ano do doutoramento em Ciências da Cognição e Linguagem, com participação nos Encontros Mente, Cérebro e Educação. Professora de Educação Visual e Tecnológica pela ESEP, Politécnico do Porto, com profissionalização em Educação Especial (grupos 910 e 920), formação pós-graduada em Arts, Craft & Design pela Universidade de Surrey e na Abordagem Snoezelen pelo ISNA – International Snoezelen Association. Professora desde 1998 com experiência multidisciplinar em diversos níveis de ensino e na formação contínua de Professores e Educadores. Associada da APECV – Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual.

Filipa Machado Rodrigues

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Acreditação CCPFC

Curso de formação acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, do Ministério da Educação

ENTIDADES ENVOLVIDAS

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